quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sarney não deve ser tratado como uma pessoa comum

Nesta terça-feira, o presidente do Senado, senador José Sarney(PMDB-AP), fez um longo discurso no plenário do Congresso Nacional, defendendo-se de ter sido responsável pelos atos secretos da Casa.

"Todos nós somos responsáveis. Nós aprovamos aqui os atos da Mesa. O Senado no seu conjunto aprovou os atos da Mesa. Temos que corrigir o que está errado. Eu estarei pronto para cumprir tudo o que o Senado decidir. Vou levar em frente, doa a quem doer", afirmou Sarney. Mas apesar disso, é contra investigações de órgãos externos.

No seu discurso, em que muito falou e disse pouco, Sarney disse que a crise era do Senado e não dele, e disse que adotaria mudanças na casa, todas antes já anunciadas.

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, já nesta quarta-feira (17), criticou a série de denúncias que vêm sendo feitas ao Senado e, não contente, ainda defendeu Sarney com certa razão:

"Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum".

Razão de que José Sarney não pode ser tradado como se fosse uma pessoa comum, mas um político sem honra, um coronel do Maranhão, filho da Ditadura.

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